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A Casa Doña Rosa é cada um de vocês... cada pessoa, cada personalidade que aqui chega para se hospedar.
A Casa Doña Rosa é a expressão de um movimento de vontade que crê no ser humano e no seu potencial de afeto, de criação. Nasce da confiança de que as relações de afeto se desenvolvem e se fortalecem por meio do encontro de pessoas e de suas histórias.
Cuidar desse lugar de pertencimento de cada um e da expressão deste lugar é o nosso principal foco de atenção. Nossa família cuida de vocês quando aqui vocês chegam, com delicadeza e peculiaridades pessoais, que vive em nós. É por isso que é comum pessoas que chegam na Casa Doña Rosa, exteriorizarem sua sensação por meio de uma imagem muito simples e terna: “...- Me sinto em casa!...”
A Casa como uma referência de afeto, um lugar suficientemente bom para voltar, para estar e para encontrar pessoas, comer pãozinho de queijo quentinho ... conversar ... falar sobre a vida... e no meio e entre isto, colher manjericão para perfumar travesseiros, ouvir música, caminhar, tomar um café, descansar.
O tempo esta passando e estou me dando conta que as pessoas que chegam na Casa Doña Rosa trazem sempre uma necessidade especial de convivência e de expressão de quem são.E é isso que as pessoas querem afeto. Um abraço afetuoso para vocês!

Me sinto em casa!

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Minha avó Rosa tinha muita afinidade com as panelas e sua casa ficava nos Macacos desde 1935, num cenário bucólico de férias, com árvores carregadas de frutas e cheiro de flor. Ela não fazia tricô ou crochê, mas sobremesas e pães deliciosos. A lembrança da sua cozinha recheada de misturas sabores e aromas brasileiros e húngaros estão presentes em minha memória até hoje.
Trazia consigo histórias que só alguém que fugiu da guerra poderia contar, e nem por isso deixou de adaptar-se, sutil e morosamente, às “novas tradições” das gerações de seus seis netos. Das três netas eu lhe dei seu primeiro e seu segundo bisnetos, o que foi para ela uma grande alegria . Nunca vi minha avó levantar o tom de voz ou brigar, mas cantava sempre e alegre sempre.
Assim como ela adaptou-se a mim, eu também me adaptei a ela. Cresci descobrindo novas formas de encantá-la, dobrá-la e agradá-la, cresci aprendendo a cozinhar, a cantar e a ser alegre com ela, porque avó é exatamente isso: um exercício infinito de convivência.
Eu sei que tive sorte nessa vida, nem todo mundo tem tanto tempo de convivência com os avós, mas de repente ela foi embora, pegando de surpresa todos aqueles que acreditavam que DONA ROSA poderia viver até os 100 anos. Nós, não queremos ver partir ninguém que faz parte da nossa vida e da nossa história, porque não importa quanto a gente cresça, eles serão sempre nossas referências, o ponto de partida da NOSSA vida e da nossa história… Aí esta a origem do nosso nome: CASA DONA ROSA.

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